terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Mini-férias: parte 2

Essa vai rápido!
Acordamos no dia seguinte, friozinho típico da altitude. Quando em viagem acontecem duas coisas comigo: eu dificilmente consigo jantar, apesar de me entupir nos almoços, e eu acordo cedo (o cedo das pessoas normais, já que eu adoro uma cama), lá pelas 7h. Tranquilamente nos asseamos e fomos procurar algum lugar pra fazer o desjejum.
Depois fomos à procura de uma agência e tivemos uma notícia das piores pra mim. Os passeios saem as 10h, ou seja, se tivessemos buscado de cara uma agência poderíamos ter partido no mesmo dia pro passeio. Aí vocês (oi, tem alguém aí?) podem pensar 'nossa, ele nem queria conhecer a cidade, e pá', mas a coisa é que eu já tinha sacado qual era a da 'cidade'. Devíamos chamar de povoadinho. Era um simples ponto de partida pras viagens, então não tinha muito o que fazer. Enfim, compramos nossos pacotes (a dica é simples, dá pra ir com os mais baratos, porque no fim as agências se juntam e vai todo mundo misturado, a não ser que esteja especificado uma noite em algum hotel de sal, aí sim é mais caro). E passeamos. Trinta minutos depois já conhecia a cidade como a palma da minha mão.
Tivemos uns contratempos com a crise financeira, que acompanha qualquer viajante com cartão de crédito internacional, porém ainda tinhamos metade do dia por lá. Resolvemos ir no mercado central, tirar umas fotos, só que antes fomos tirar umas fotos da estação ce trem e de uns monumentos próximos ao quartel onde estavam os ladrões dos nossos assentos do trem. Aí aconteceu uma coisa chocante. De repente, enquanto eu sacava uma foto se acerca um tipinho e me ameaça a tirar minha camera, só porque estava com uma camera na mão. Ficou a dúvida: estava ele me confundindo com um camba (os habitantes de Santa Cruz, que como se noticiou aqui no Brasil não se dão nada bem com os collas, ou seja, os bolivianos ocidentais) ou se era um golpe pra levar minha camera de presente.
Depois do susto resolvemos descansar. Compramos umas cervejas e ficamos esperando a tarde se esvair. Quando já era noite fomos procurar um lugar pra jantar. Achamos esse restaurante muito simpático, com boa comida e trilha sonora. Puro estrangeiros por lá, inclusive três francesas que acabaram chamando nossa atençao. Ainda teve uma atração: chega um tarabuqueño e tenta enganar a gente com dança e seu charango, mas teve lá o seu charme.
Por fim, acabamos voltando ao hostal e descansamos para o dia seguinte.

Nenhum comentário: